Se você está lendo isso e tem filhos maiores de 18 anos que, ao contrário de você, ainda não se casaram (ops, sem preocupações com contas de energia ou supermercado!), que ainda não decidiram o que querem ser quando crescer e cuja maior diversão é desbravar os mundos dos joguinhos e das redes sociais, pare um momento.
Você já se pegou pensando: “Quando eu tinha sua idade, eu já…”?
Bem, deixe eu te contar, essa frase clássica já não cola mais! Afinal, a adolescência agora tem uma data de validade mais longa do que a maioria dos produtos no supermercado.
Você não está apenas lidando com um “adolescente de 25 anos”, mas sim com um expert em procrastinação, que, enquanto você está pensando em planos de aposentadoria, ele ou ela está ocupado(a) planejando a próxima maratona de séries ou a estratégia perfeita para conquistar o próximo nível em um jogo.
Então, se você já se perguntou como chegamos a esse ponto, onde o que deveria ser a vida adulta parece um pouco mais como um eterno jogo de “quem consegue adiar mais responsabilidades”, você não está sozinho!
A ciência está aqui para explicar essa nova fase prolongada da adolescência e o que realmente está acontecendo nesses cérebros jovens, que ainda se sentem mais confortáveis em seus quartos do que na mesa da cozinha discutindo contas.
Prepare-se para descobrir como a neurociência e a psicologia têm revelado que, mesmo aos 25 anos, muitos jovens ainda estão aprendendo a lidar com a vida real — e que isso, de certa forma, pode ser “normal”.
Vamos falar um pouco sobre o que a ciência tem a dizer sobre essa fase prolongada da adolescência.
O desenvolvimento cerebral é uma área fascinante e, surpreendentemente, ainda não completamente compreendida.
O cérebro humano passa por muitas mudanças ao longo da vida, mas a adolescência é um período crucial.
Uma das partes mais importantes do cérebro é o córtex pré-frontal. Essa região é responsável por funções essenciais, como controle de impulsos, tomada de decisões e planejamento.
O que muitos não sabem é que essa área só atinge a maturidade em torno dos 24 anos! Isso significa que, enquanto os jovens estão tentando decidir se devem ir à festa ou terminar um trabalho, o cérebro deles ainda está em modo de “experiência e erro”.
Agora, você deve estar se perguntando: “Mas por que isso importa?” Bom, a imaturidade do córtex pré-frontal pode ajudar a explicar por que muitos jovens adultos ainda agem de maneira impulsiva.
O que pode parecer um capricho juvenil, muitas vezes é um reflexo do desenvolvimento cerebral em andamento.
E, falando em jovens adultos, vamos aos números.
Recentemente, uma pesquisa revelou que cerca de 30% dos jovens adultos entre 18 e 34 anos ainda moram com os pais.
Essa é uma porcentagem significativa!
Além disso, aproximadamente 50% dos entrevistados admitiram que não se sentem prontos para assumir responsabilidades típicas da vida adulta, como pagar contas ou ter um emprego fixo.
Essas estatísticas podem ser alarmantes para muitos, mas também refletem uma mudança nas expectativas sociais e econômicas.
Em tempos passados, as pessoas costumavam se estabelecer mais cedo.
Agora, muitos jovens enfrentam desafios, como a alta de custos de moradia e a pressão do mercado de trabalho.
Então, da próxima vez que você se sentir frustrado ao ver seu filho(a) jogando mais do que cuidando da casa, lembre-se: a ciência tem uma explicação.
Essa fase prolongada de adolescência não é apenas uma fase preguiçosa — é, em parte, o resultado do desenvolvimento cerebral e das circunstâncias atuais.
Com um pouco de paciência e entendimento, podemos ajudar nossos jovens a navegar por essas águas turbulentas!
Ah, os jovens adultos de hoje! Muitas vezes, eles parecem mais adolescentes do que nunca. Lembre-se daquelas noites em que você ficou acordado até tarde jogando vídeo game? Pois é, muitos jovens adultos ainda fazem isso! A obsessão por jogos como Fortnite e League of Legends não desapareceu.
Em vez de se preocupar em pagar contas, eles se preocupam em vencer a próxima batalha virtual. E se você tentar convencê-los a cozinhar algo saudável? Prepare-se para ouvir: “Mas o miojo é tão prático!”
Além dos jogos, as redes sociais dominam o dia a dia deles. Se antes era a famosa “televisão ligada” que prendia a atenção, agora é o TikTok e o Instagram.
Quantas vezes você já viu seu filho(a) gravando vídeos em vez de arrumar o quarto? É como se a habilidade de “fazer a dança da moda” substituísse a habilidade de cozinhar um simples arroz.
Na Geração X, as pessoas estavam mais focadas em ter um emprego fixo, pagar contas e até criar filhos.
Se alguém da Geração X visse um jovem adulto hoje, provavelmente diria: “Quando eu tinha sua idade, já estava casado, com 03 filhos e trabalhando 40 horas por semana!”
Mas, atenção pais, aqueles “X’ZÕES” ( LEIA-SE da Geração X, nascidos entre 1965 E 1981)
A maneira como vocês lidam com os filhos adolescentes pode estar contribuindo para essa “adiada” maturidade. Ao oferecer a eles tudo o que vocês não tiveram, como ambientes mais confortáveis e facilidades cada vez mais propícias à infantilização, vocês podem estar, sem perceber, alimentando esse comportamento.
Por exemplo, ao invés de ensiná-los a cozinhar ou a gerenciar suas finanças, muitos optam por resolver tudo com a facilidade do delivery ou com a conta bancária dos pais. Assim, a adolescência se estende, e a vida adulta parece ser apenas um jogo em modo fácil.
Esse cenário gera um verdadeiro conflito geracional. Para a Geração X, a expectativa era que, ao completar 18 anos, você tivesse uma ideia clara sobre a vida adulta.
Já a Geração Z ( entre 1997 e 2012)e os Millennials (entre 1981 e 1996) parecem ter um cronograma diferente.
Eles estão mais focados em encontrar a “felicidade”, que muitas vezes inclui passar horas na frente da tela jogando ou navegando nas redes sociais.
Para os pais, é como assistir a um filme de terror: “Quando vai acabar esse drama da adolescência?”
Um pai frustrado pode até soltar uma frase como: “Na sua idade, eu já tinha um emprego, uma casa e três filhos!” Para eles, a frase “adulto” não se encaixa quando olham para seus filhos ainda jogando Among Us.
Esse é o famoso meme do “como você se sente ao ver seus filhos se comportando como adolescentes”, que diz: “Meu filho pode ter 25 anos, mas a única coisa que ele tem é uma habilidade excepcional para ficar sentado no sofá!”
Agora, imagine se a adolescência fosse uma profissão. “Profissional em Jogos e Redes Sociais”: responsabilidades incluem ser o melhor jogador de FIFA, dominar o TikTok e, claro, encontrar o melhor jeito de pedir comida por delivery.
Currículo de Adolescente Prolongado:
Essas mudanças são normais e refletem os desafios de cada geração.
A adolescência prolongada pode ser uma realidade, mas é importante que pais e filhos encontrem um meio-termo. Como diz o famoso ditado: “A vida é como uma montanha-russa — cheia de altos e baixos, mas muito mais divertida se você não levar tudo tão a sério.”
Portanto, entre um jogo e outro, que tal encontrar uma forma leve de lidar com essas diferenças?
Afinal, mesmo que os tempos tenham mudado, a diversão e o amor familiar continuam a ser os maiores tesouros.
Vamos rir juntos das nossas diferenças e encontrar um caminho que funcione para todos nós!
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